Quer queiramos quer não, receber prendas, neste caso brinquedos, é um dos melhores prazeres de que as crianças gozam. Ainda que não entremos aqui na questão do consumismo, seja a prenda grande ou pequena cara ou barata, o facto é o momento de abrir o brinquedo ou outro qualquer presente, é de forte expectativa e grande alegria. Mas também temos de ter em consideração, muitas das vezes, que os próprios pais utilizam as prendas como compensação ou castigo, pela forma como a criança se comportou ou pelos resultados que obteve. Teremos todos de nos interrogar se isso não é uma forma de levar a criança no caminho do consumismo desmedido, ou se tentamos que a prenda, ainda que de um brinquedo se trate, seja educativa e formativa da sua própria personalidade.
6 Passos para escolher brinquedos para crianças
1. Qual a idade da criança?
A primeira questão a ter em conta, até porque, habitualmente os brinquedos nas lojas estão distribuídos tendo em conta esta característica, é saber a idade da criança, por forma a poder escolher o brinquedo e que esteseja adequado à faixa etária. Na UE é obrigatória a inscrição na caixa do brinquedo para a idade a que o mesmo se adequa.
A escolha do brinquedo tendo em consideração esta questão é fundamental, uma vez que há componentes de alguns brinquedos para faixas etárias acima daquela em que a criança se enquadra que são perigosos para os mais pequenos, podendo colocar a sua vida em risco.
Para além disso, cada fase do crescimento infantil tem capacidade para determinadas funções que o brinquedo poderá ajudar a estimular. Pelo contrário, se for de uma faixa etária inferior ao da criança, esta poderá nem tão pouco aproximar-se do brinquedo, por não lhe estimular os sentidos.
Para cada faixa etária são estes os tipos de jogos didáticos que se pretende:
- Até 2 anos: blocos de encaixar, tais como os legos e livros para despertar a curiosidade, muito deles com interações como 3d ou música;
- Entre 2 e 3 anos: puzzles simples e brinquedos musicais que ajudam quer na perceção tátil quer na visual;
- Entre 3 e 5 anos: jogos simples que exijam atenção com letras e números, e aqui torna interessante os jogos de tabuleiro com dois dados, que os obriga a contar o total de pontos;
- Dos 5 aos 7 anos: quebra-cabeças com alguma complexidade, jogos de memórias.
2. Leia a embalagem
A lei define que os brinquedos não devem, logicamente, colocarem perigo para a saúde e a segurança das crianças, devem ser adequados à sua idade e conter informação sobre os potenciais riscos e como evitá-los.
Quer o brinquedo quer a sua embalagem devem respeitar as regras instituídas para minimizar os riscos de asfixia, estrangulamento, esmagamento, queimadura, infeção, queda, afogamento, doença ou contaminação e outros danos para a saúde.
As embalagens devem dar mais informação aos consumidores, indicando a quem se destinam os brinquedos, designadamente indicando a idade, e se apenas podem ser utilizados sob vigilância de um adulto. Alguns brinquedos – por exemplo, os destinados a menores de três anos ou para usar na água – têm de ser acompanhados de avisos de segurança específicos.
3. Prefira os jogos didáticos
A infância é uma fase em que a criança mais facilmente apreende a informação que lhe é transmitida. Como tal, nada melhor do aprender brincando e assim juntar o útil ao agradável, apostando em jogos didáticos. As crianças vão estar a desenvolver as suas competências, a brincar…
Nesta fase de crescimento as crianças aprendem números, letras, histórias, coordenação motora e muito mais. É a altura ideal para lhes oferecer, pro exemplo, um quadro branco que também é magnético para rabiscarem ou utilizarem aquele tipo de letras e números com ímanes. Este é um tipo de brinquedo que ajuda na interação com os pais.
Aliás, bem vistas as coisas, os jogos didáticos, habitualmente, oferecem mais para as crianças. Por essa razão, são sempre uma boa opção.
4. Evite brinquedos tecnológicos
Brincar significa interação com os outros e isso não existe com as novas tecnologias. As crianças têm, atualmente, demasiados brinquedos tecnológicos que lhes facilitam a vida, a elas e aos pais, na hora da brincadeira, é certo, mas é prejudicial ao seu desenvolvimento, desde logo porque elas não tem qualquer necessidade de inventar, criar ou ultrapassar desafios.
Preferindo brinquedos que obriguem a criar, a puxar pela imaginação vai ver que se divertem mais e, interagindo com outros, haverá gargalhada pela certa.
5. Observe as possibilidades de criar
Na mesma linha de pensamento, havendo vários brinquedos para crianças que oferecem uma gama de possibilidades para estimular a sua criatividade dos pequenos, opte por esses. Tenha em atenção se há mudanças de cores, novos formatos, capacidade de montagem, treino, equilíbrio e concentração.
Desta maneira, as crianças conseguem desenvolver as suas capacidades na hora de brincar, por isso, é fundamental analisar todas as oportunidades que os brinquedos para crianças podem oferecer.
6. Saiba quais as preferências da criança
Esta opção está ligada com a utilidade que o brinquedo terá na vida da criança, mas também com o seu modo de ser. Antes de escolher o brinquedo, saiba mais informações sobre aquilo que já tem e sobre o comportamento dela, nomeadamente se é hiperativo ou mais quieto…
Com a ajuda dos brinquedos, é possível que os pequenos consigam desenvolver perceção visual e tátil, coordenação motora, memória e raciocínio, tendo sempre em linha de conta segurança dos mais pequenos para garantir uma diversão agradável e, sempre que possível, educativa.
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